sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

NO AUGE DA PREPOTÊNCIA






NO AUGE DA PREPOTÊNCIA
  I

Onde o desamor e o egoísmo se encontram
Festejam a ruína da terra conquistada
Ali mesmo farão suas moradas
E sem demora seus frutos logo implantam
E este pobre coração entrará em decadência
Passando de paraíso a um deserto
E o que é pior, é o mais certo:
Breve ali reinará a prepotência.
II
Como uma brisa sutilmente surgirá
Com efeito de um terremoto trará a guerra
Tal como o dia que a sua luz se encerra
Onde o terror da aflição trovejará
Torrentes de morte invadirão os pensamentos
E tal império perderá a sua independência
A partir daí será uma avalanche de conseqüência
E a paz sairá voando nas asas do vendo

III
“Querer mais e mais”, será um lema doentio
Ignorando as possíveis conseqüências
Pelo bel-prazer de viver as aparências
Defender-se-á com toda força do seu brio
E o que está por vir não há ego que agüente
Quem sabe ´este elemento´ possa imaginar ?
A bola de neve que tudo isso irá causar
Como um choro vil num temporal efervescente

IV
Escalar uma montanha de ponta-cabeça
Será o nível de vida dessa tua insipiência
Quando os teus pés trilhará com indolência
Esperando que o mundo lógico desapareça
Onde numa escolha vil te embaraças
E este cérebro se fechará como um rolo
Mesmo empregando toda força do seu dolo
Serás consumido por teus germes e traças

V
Se o coração é de fato terra que não se anda
Este simboliza um pântano bem expectada
Onde  egoísmo e desamor andam de braços dados
E este réu a se mesmo se engana
Devido ao extremo grau de sua incoerência
Este caminha para um beco sem saída
Colhendo tudo que plantou em sua lida
Provará do galardão de sua incompetência

                        VI
Estarás cavando a tua própria sepultura
Ó homem vil que a todos abomina!
O teu fim será como as aves de rapina
Porque chegaste no recorde da loucura
E então ouvirás o alarido da consciência
Pela tua insensatez virão brasas à cabeça
Até que tua alma como neblina esmoreça
Diante do espelho, mascarada de imprudência

VII
Findarás no campo entre a vida e a morte
E tua única arma será o livre-arbítrio
Terás que escolher: morrer ou está vivo.
E clamarás ao vento a tua triste sorte
“Tudo tem seu preço”, soará a voz da consciência.
Levarão a tua alma, agora, e de ti o que será ?
Ganhaste o mundo inteiro e a tua´ lma perecerá!
Porque atingiste ao auge da prepotência.


Prof° Gildelanio da Silva - Mestrando em Teologia

gildelanio@hotmail.com (83.8885.3936 / 9965.1398)


CASO QUEIRA COPIAR, FAVOR CITAR FONTE A AUTORIA. GRATO.



3 comentários:

  1. ACHO QUE NESTA ÉPOCA EU ESTAVA LENDO MUITO OS TEXTOS DE AUGUSTO DOS ANJOS...KKKK...

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Desamor e egoísmo. Duas coisa terríveis que muitas vezes entra no coração humano, e à medida que vai toamdo conta do ser, o torna uma pessoa desestimulada. Vai surgindo do nada, sutilmente e quando olha, já tomou conta. E, é ali que começa o tormento, e a paz acaba. Quer sempre mais, não recebe um "NÃO" como resposta e menos ainda ajuda para melhorar.
    Ignora tudo que está a sua frente, despreza, humilha.
    O mundo se fecha só para ele e ninguém mais.
    Vive numa constante luta dentro de si. Ninguém consegue chegar perto desta pessoa, pois, só exala o desânimo.
    Incompetência? Beco sem saída? Falta de amor?
    A verdade é que a pessoa acaba sofrendo as consequências de suas próprias attitudes.É como se estivesse usando uma máscara para disfarçar seu interior. E será que está pessoa vai se arrepender? Ou irá morrer prepotente? Essas são perguntas que ela deve fazer a si mesma e decidir realmente mudar, pois, a escolha é dela e nós apenas sinais de alerta. Questionamentos que acaba fanzendo-nos pensar na vida e em como ela é engraçada...

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