A TEORIA DO MITO DE CRISTO
A teoria do mito de Cristo
(também conhecido como Jesus mítico ou a hipótese da inexistência de Jesus) é a
idéia de que Jesus de Nazaré não era uma pessoa histórica, mas sim um
personagem fictício ou mitológico criado pela comunidade cristã primitiva
[1][2][3][4]. Alguns proponentes alegam que os eventos ou frases associados com
a figura de Jesus no Novo Testamento podem ter sido elaborado a partir de uma
ou mais pessoas que realmente existiram, mas que nenhum deles era em nenhum
sentido o fundador do cristianismo[5]. Praticamente todos os estudiosos
envolvidos com a pesquisa do Jesus histórico acreditam que sua existência pode
ser estabelecida usando documentos e outras evidências, embora a maioria
sustenta que muito do material sobre ele no Novo Testamento não deve ser tomado
ao pé da letra[6].
A história da teoria do mito de
Cristo pode ser atribuída aos pensadores do Iluminismo francês
Constantin-François Volney e Charles François Dupuis na década de 1790.
Proponentes notáveis incluem Bruno Bauer e Arthur Drews, no século 20 e mais
recentemente, GA Wells, Alvar Ellegård e Robert M. Price. A idéia veio à
atenção do público moderno através do trabalho de autores como Richard Dawkins,
Christopher Hitchens e o filósofo francês Michel Onfray.[7]
Argumentos utilizados para apoiar
a teoria enfatizam a ausência de referências existentes sobre a vida de Jesus e
da escassez de referências não cristãs no século I. Alguns proponentes alegam
que o cristianismo surgiu organicamente do judaísmo helenístico e baseia-se em
paralelos do Jesus histórico e dos deuses gregos, egípcios entre outros,
especialmente aqueles que possuem mitos sobre a morte e ressurreição.
A Teoria
A teoria do mito de Cristo
(algumas vezes chamada o mito de Cristo, o mito de Jesus, ou hipótese de
inexistência) é a afirmação de queJesus de Nazaré não existiu como uma pessoa
histórica, que o Jesus do cristianismo primitivo era a personificação de um
ideal de salvador ou ser mítico, semelhantes em alguns aspectos a Krishna,
Osíris e Mitra, a quem acontecimentos terrenos foram posteriormente
anexados.[8] Os defensores de uma origem mítica do cristianismo, por vezes,
permitem que algum material dos evangelhos pode ter sido extraído de um
pregador histórico ou pregadores, mas que estes indivíduos não foram em nenhum
sentido "os fundadores do cristianismo", mas alegam que o cristianismo
surgiu organicamente do judaísmo helenístico. Os defensores da teoria traçam a
evolução do cristianismo através de uma compreensão conjectural da evolução da
literatura do Novo Testamento e, portanto, dão primazia às epístolas sobre os
evangelhos para determinar os pontos de vista dos primeiros cristãos. A pessoa
de Jesus, de acordo com essa tese, seria o resultado de uma elaboração
teológica posterior, com o objetivo de construir uma base concreta para
assegurar a difusão de uma nova religião.
Segundo a teoria do mito de Cristo, o
personagem de Jesus é, em parte, mítico ou imaginário. Quadro de Juan de
Juanes, final do século XVI.
Estes argumentos são
desenvolvidos ao longo de duas linhas complementares de argumentação:
• por
um lado, não há provas nem evidências arqueológicas que atestem a existência de
Jesus de Nazaré: os textos cristãos não são confiáveis, e os textos
não-cristãos são de autenticidade duvidosa ou podem ser um eco do discurso
cristão;
• em
segundo lugar, da identificação de evidências que podem sugerir ser um mito ou
ficção.
Todos relacionam de alguma forma
a Igreja Católica e a religião judaica com a Astrologia e afirmam que criou-se
o mito de Jesus para que as instituições religiosas pudessem ter poder social e
econômico explorando o medo dos analfabetos ao inferno.
Os antecedentes da Teoria podem
ser rastreados até os pensadores do Iluminismo francês Constantin-François
Volney e Charles François Dupuis na década de 1790. O primeiro acadêmico a
defender tal tese foi o historiador do século XIX e teólogo Bruno Bauer e os
proponentes como Arthur Drewsforam notáveis em estudos bíblicos durante o
início do século XX. Autores como George Albert Wells, Robert M. Price e Earl
Doherty recentemente repopularizaram a teoria entre o público leigo.
Fundamentos desta teoria
Defensores dessa teoria afirmam
que houve grande influência das religiões dos povos com as quais os judeus
conviviam, ou seja, egípcios, persas, gregos e romanos. Exemplos:
• A
história do salvador nascido de uma virgem e tentativas de matá-lo quando
criança.
• Sua
morte e ressurreição (em vários casos, no terceiro dia).
• Céu,
inferno e juízo final (que não existiam no judaísmo original).
• Petra,
no mitraísmo e no “Livro dos Mortos” egípicio, era o guardião das chaves do
céu. O mitraísmo também denominava Petra a um rochedo considerado sagrado.
• A
última ceia, frequentemente com uma bebida e um alimento que representavam o
corpo e o sangue de Deus.
• A
estrela guia, elemento freqüente em lendas e mitologias antigas.
• Nascimentos
de forma virginal, mortes por meio de sacrifícios, sangue que
"purifica" e abençoa, ressurreições, e sua herança o amor
incondicional ao Criador de todas as coisas; amor que se manifesta amando as
criaturas.
[editar]Supostas semelhanças
entre as divindades pagãs com Jesus Cristo
Ver artigo principal: Jesus nas comparações
mitológicas
De acordo com algumas fontes se
referem a teoria da ressurreição no terceiro dia com um período de três dias em
que o Sol se mantém no lugar mais baixo em 25 de dezembro e está no ponto mais
alto (como se diz que Jesus esteve morto por três dias e então ressuscitou),
mas de acordo com o relato bíblico Jesus morreu durante a Páscoa judaica.
Afirmam que os deuses do Solmuito anteriores a Jesus como Horus, Átis, Krishna,
Mitra, Dionísio, Buda, todos eles, têm como elemento vital a sua crença na
ressurreição no terceiro dia após as suas mortes, também tiveram discípulos que
os acompanharam, faziam milagres e nasceram de uma Virgem Imaculada em 25 de
dezembro. Segundo os defensores dessa Teoria, algumas destas lendas podem ter
sofrido influência direta da história de Jesus, já que os cultos coexistiram
com o cristianismo primitivo, mas certamente a imensa maioria surgiu milhares
de anos antes do nascimento do mesmo. Entretanto, muitos acrescentam mais
similaridades nos deuses antigos por conta própria para criar mais semelhanças.
• Tamuz:
deus da Suméria e Fenícia, morreu com uma chaga no flanco e, três dias depois,
levantou-se do túmulo e o deixou vazio com a pedra que o fechava a um lado.
Belém era o centro do culto a Tamuz.
• Hórus
- 3000 a.C.:
• Deus
egípcio do Céu, do Sol e da Lua;
• Nasceu
de Isis, de forma milagrosa, sem envolvimento sexual;
• Seu
nascimento é comemorado em 25 de dezembro;
• Ressuscitou
um homem de nome EL-AZAR-US;
• Um
de seus títulos é "Krst" ou "Karast";
• Lutou
durante 40 dias no deserto contra as tentações de Set (divindade comparada a
Satã);
• Batizado
com água por Anup;
• Representado
por uma cruz;
• A
trindade Atom (o pai), Hórus (o filho) e Rá (comparado ao Espírito Santo).
• Mitra
- séc. I a.C.:
• Originalmente
um deus persa, mas foi adotado pelos romanos e convertido em deus Sol;
• Intermediário
entre Ormuzd (Deus-Pai) e o homem;
• Seu
nascimento é comemorado em 25 de dezembro;
• Nasceu
de forma milagrosa, sem envolvimento sexual;
• Pastores
vieram adorá-lo, com presentes como ouro e incenso;
• Viria
livrar o mundo do seu irmão maligno, Ariman;
• Era
considerado um professor e um grande mestre viajante;
• Era
identificado com o leão e o cordeiro;
• Seu
dia sagrado era domingo ("Sunday"), "Dia do Sol", centenas
de anos antes de Cristo;
• Tinha
sua festa no período que se tornou mais tarde a Páscoa cristã;
• Teve
doze companheiros ou discípulos;
• Executava
milagres;
• Foi
enterrado em um túmulo e após três dias levantou-se outra vez;
• Sua
ressurreição era comemorada cada ano.
• Átis
(Frígia / Roma) - 1200 a.C.:
• Nasceu
dia 25 de dezembro;
• Nasceu
de uma virgem;
• Foi
crucificado, morreu e foi enterrado;
• Ressuscitou
no terceiro dia.
• Buda
- séc. V a.C.:
• Sua
missão de salvador do mundo foi profetizada quando ele ainda era um bebê;
• Por
volta dos 30 anos inicia sua vida espiritual;
• Foi
impiedosamente tentado pelas forças do mal enquanto jejuava;
• Caminhou
sobre as águas (Anguttara Nikaya 3:60);
• Ensinava
por meio de parábolas, inclusive uma sobre um "filho pródigo";
• A
partir de um pão alimentou 500 discípulos, e ainda sobrou (Jataka);
• Transfigurou-se
em frente aos discípulos, com luz saindo de seu corpo;
• Após
sua morte, ressuscitou (apenas na tradição chinesa).
• Baco
/ Dionísio - séc. II a.C.:
• Deus
grego-romano do vinho;
• Nascido
da virgem Sémele (que foi fecundada por Zeus);
• Quando
criança, quiseram matá-lo;
• Fez
milagres, como a transformação da água em vinho e a multiplicação dos peixes;
• Após
a morte, ressuscitou;
• Era
chamado de "Filho pródigo" de Zeus.
• Hércules
- séc. II a.C.:
• Nascido
da virgem Alcmena, que foi fecundada por Zeus;
• Seu
nascimento é comemorado em 25 de dezembro;
• Foi
impiedosamente tentado pelas forças do mal (Hera, a ciumenta esposa de Zeus);
• A
causadora de sua morte (sua esposa) se arrepende e se mata enforcada.
• Estão
presentes no momento de sua morte sua mãe e seu discípulo mais amado (Hylas);
• Sua
morte é acompanhada por um terremoto e um eclipse do Sol;
• Após
sua morte, ressuscitou, ascendendo aos céus.
• Krishna
- 3228 a.C.:
• Trata-se
de um avatar do Deus Vishnu – um avatar é como se fosse a personificação ou
encarnação de um deus;
• Nasceu
no dia 25 de dezembro;
• Nasceu
de uma virgem, Devaki ("Divina");
• Uma
estrela avisou a sua chegada;
• É
a segunda pessoa da trindade;
• Foi
perseguido por um tirano que requisitou o massacre dos milhares dos infantes;
• Fez
milagres;
• Em
algumas tradições morreu em uma árvore;
• Após
morrer, ressuscitou.
Estas coincidências biográficas,
segundo os defensores de "O Mito de Cristo", provam que os autores
dos Evangelhos, ao escreverem as histórias de vida de Jesus, tomaram
emprestados relatos e feitos de outros deuses antigos ou heróis.
[editar]As fontes não-bíblicas
Embora Flávio Josefo, Tácito,
Suetônio e outros historiadores antigos sejam frequentemente citados como
evidência de um Jesus histórico, de acordo com estes autores as histórias são
derivadas, não originais. Josefo, o mais antigo desses autores, nasceu, no
mínimo, cinco anos após a suposta morte de Jesus. Não há nenhum testemunho
direto dos fatos. Além disso, os antigos relatos não-cristãos de Jesus foram
escritos quando o Cristianismo já era generalizado e alguns parágrafos dos
livros de Josefo são questionados, supondo-se que foram mais tarde
interpolações cristãs.
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FONTE:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mito_de_Jesus
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