sexta-feira, 23 de outubro de 2015

CURIOSIDADES SOBRE AS DEZ PRAGAS DO EGITO


 As dez pragas do Egito

 
1449 AC – (Anno Mundi 2447) – as dez pragas do Egito


Antes de entrarmos na temática das pragas do Egito propriamente ditas, vamos explorar um pouco uma questão muito frequente dentro deste tema: Quem seria o Faraó com quem se avistaram Arão e Moises?
Gênesis se refere ao título Faraó 74 vezes, e conforme já observamos, não se trata de apenas um Faraó, mas vários. Exodo, por sua vez, faz 107 referências a um mesmo Faraó, este que se avistou com Mosés e Arão.
Outros livros da Bíblia fazem diversas referências a outros faraós de outros tempos.
No entanto, entre dezenas de citações de faraós, há, em toda Bíblia, apenas tres Faraós cujos nomes são citados. O Profeta Jeremias se refere a dois: Faraó-Hofra, a quem Jeremias também qualifica de rei do Egito (Jr 44:3) e Faraó-Neco, igualmente chamado rei do Egito (Jr 46:2).

O redator, ou redatores, de I e II Reis se referem a Sisaque e Neco, reis do Egito. Sisaque invadiu Jerusalém no quinto ano do rei Roboão (1 Rs 14:25) e Neco veio a matar o rei Josias, quando marchava contra a Assíria (2 Rs 23:29).
Havendo tão poucas referências ao prenomem (nome de assunção ao trono) do Faraó, não deixa de ser interessante notar por que tanta admiração por parte dos estudiosos por não se saber o nome deste Faraó especificamente, uma vez que somente três são conhecidos num total de 240 citaçoes de Faraós em toda Bíblia, afora as que meramente se referem ao rei do Egito, como Sisaque, por exemplo.
Neemias nos responde esta questão: “E mostraste sinais e prodígios a Faraó, e a todos os seus servos, e a todo o povo da sua terra, porque soubeste que soberbamente os trataram; e assim adquiriste para ti nome, como hoje se vê.“ (Ne 9:10)

A conclusão de Neemias é a preocupação do redator de Gênesis: Não é mostrar quem é o Faraó do Êxodo, mas sim, quem é o Deus do Êxodo. É mostrar aos israelitas que eles são possessão do Deus verdadeiro, conforme lemos em Ex 6:7: “E eu vos tomarei por meu povo, e serei vosso Deus; e sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tiro de debaixo das cargas dos egípcios.”. É, finalmente, mostrar aos egípcios, não só a Faraó, mas ao povo, que Ele é o único Deus, conforme lemos em Ex 7:5: “Então os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando estender a minha mão sobre o Egito, e tirar os filhos de Israel do meio deles.”
Sabemos que em conseqüência da decisão de Faraó em não permitir a saída do povo de Israel, dez pragas foram enviadas sobre o Egito, sendo a última delas a morte de todos os primogênitos daquela terra.
Não é possível estabelecer quanto tempo duraram as pragas, nem datá-las com precisão dentro dos meses que antecederam o Êxodo, à exceção da última, a morte dos primogênitos.
Segundo a tradição judaica, as pragas duraram doze meses. O que podemos afirmar com segurança, é que nove delas ocorreram no Anno Mundi 2047, e a última, em 2048 A.M.
Um trecho que, sem dúvida, chama muito a atenção dos cristãos ou mesmo não cristãos, é a passagem sobre as 10 Pragas que o Senhor lançou sobre o Egito.
Estas terríveis pragas tiveram por fim levar Faraó (Faraó, era o título dado ao monarca do Egito ) a reconhecer e a confessar que o Deus dos hebreus era supremo, estando o seu poder acima da nação mais poderosa que era então o Egito (Ex 9.16; 1Sm 4.8) cujos habitantes deveriam ser julgados por sua crueldade e grosseira idolatria.
Porém, poucos conhecem um importante aspecto dos planos de Deus para aquele povo e para os nossos dias. Além da principal finalidade, relatada na Bíblia, que é libertação do povo de Israel, cativo do Faraó, as 10 pragas tiveram grande importância sobre os habitantes do Egito. Deus estava desafiando os deuses egípcios.
E como se deu isso? A resposta é simples. Imagine: Por que Rãs, Gafanhotos, Águas em Sangue, Chuva de Pedras…? O certo é que Deus queria falar algo mais. O Deus de Israel estava se revelando ao Seu povo e ao Império Egípcio. Cada praga era direcionada a divindades, conforme a credibilidade do povo em confiar nesses “falsos senhores”. Abaixo você pode ver mais detalhadamente esse processo.

O que representavam as 10 pragas do Egito e quais são os deuses que estão relacionados com elas? 

O que representavam as 10 pragas do Egito?


1) Água em sangue (Êx. 7:14-24)
A primeira praga, a transformação do Nilo e de todas as águas do Egito em sangue, causou desonra ao deus-Nilo, Hápi. A morte dos peixes no Nilo foi também um golpe contra a religião do Egito, pois certas espécies de peixes eram realmente veneradas e até mesmo mumificadas. (Êx 7:19-21)
2) Rãs (Êx. 8:1-15)
A rã, tida como símbolo da fertilidade e do conceito egípcio da ressurreição, era considerada sagrada para a deusa-rã, Heqt. Assim, a praga das rãs trouxe desonra a esta deusa. (Êx 8:5-14)
3) Piolhos – (Êx. 8:16-19)
A terceira praga resultou em os sacerdotes-magos reconhecerem a derrota, quando se viram incapazes de transformar o pó em borrachudos, por meio de suas artes secretas. (Êx 8:16-19) Atribuía-se ao deus Tot a invenção da magia ou das artes secretas, mas nem mesmo este deus pôde ajudar os sacerdotes-magos a imitar a terceira praga.
4) Moscas (Êx. 8:20-32)
A linha de demarcação entre os egípcios e os adoradores do verdadeiro Deus veio a ficar nitidamente traçada da quarta praga em diante. Enquanto enxames de moscões invadiam os lares dos egípcios, os israelitas na terra de Gósen não foram atingidos pela praga (Êx 8:23,24). Deus algum pôde impedí-la,nem mesmo Ptah, “criador do universo”, ou Tot, senhor da magia.
5) Peste sobre bois e vacas (Êx. 9:1-7) – A praga seguinte, a pestilência no gado, humilhou deidades tais como: Seráfis (Ápis) – deus sagrado de Mênfis do gado, a deusa-vaca, Hator e a deusa-céu, Nut, imaginada como uma vaca, com as estrelas afixadas na sua barriga. Todo gado do Egito morreu, mas nenhum morreu de Israel. (Êx. 9:4 e 7).
6) Feridas sobre os egípcios (Êx. 9:8-12)
Deus nesta praga zombou a deusa e rainha do céu do Egito, Neite. Moisés jogou o pó para o céu que deu um tumor ulceroso na pele do povo que doeu demais. Os magos também pegaram a doença e não puderam adorar a sua deusa e rainha religiosa. Israel novamente foi poupado dessa praga. (Êx. 9:11)
7) Chuva de pedras (Êx. 9:13-35)
A forte saraivada envergonhou os deuses considerados como tendo controle sobre os elementos naturais; por exemplo, Íris – deus da água e Osiris – deus de fogo.
8) Gafanhotos (Êx. 10:1-20)
A praga dos gafanhotos significava uma derrota dos deuses que, segundo se pensava, garantiam abundante colheita. Deus encheu o ar de gafanhotos. Os deuses egípcios (Xu – deus do ar e Sebeque – deus-inseto) não puderam fazer nada para não deixar acontecer. (Êx 10:12-15)
9) Escuridão total (Êx. 10:21-23)
Com esta praga Deus derrubou o deus principal do Egito, Rá, o deus-sol. A palavra Faraó significa sol, ele era um deus. Egito ficou nas trevas (sem ver nadinha) durante 3 dias, mas Israel ficou na luz. (Êx. 10:23).
10) Morte de todos os primogênitos (Êx. 11-12)
Inclusive entre os animais dos egípcios – A morte dos primogênitos resultou na maior humilhação para os deuses e as deusas egípcios. (Êx 12:12) Os governantes do Egito realmente chamavam a si mesmos de deuses, filhos de Rá ou Amom-Rá.
Depois disto todos souberam que Deus era o Senhor e Seu nome ficou anunciado em toda a terra. Deus destruiu todo deus falso do Egito. Na morte do primogênito Deus mostrou que Ele tem na Sua mão o poder de morte e de vida. O Faraó tinha pretensão de ser adorado, de ser uma divindade. O primogênito era, em potencial um faraó, pois era o herdeiro do trono. Deus demonstrou a falsa deidade de Faraó e seu filho.

Fonte: 1

FONTE 2


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