Miss Universo é nomeada embaixadora da ONU contra desertificação
Angolana Leila Lopes anunciou que estará no Brasil em junho durante a Rio+20
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A atual Miss Universo, a angolana Leila Lopes, foi nomeada nesta segunda-feira (26) como embaixadora da ONU (Organização das Nações Unidas) para as zonas áridas do planeta e ajudará o organismo a combater a desertificação e a conscientizar o mundo do problema, que afeta 1,5 bilhão de pessoas.
— Como Miss Universo, me sinto honrada em dar minha voz à uma causa como esta.
Ela falou durante coletiva de imprensa na sede central das Nações Unidas, em Nova York, onde o secretário-executivo da convenção da ONU para combater a desertificação (UNCCD), Luc Gnacadja, entregou à angolana o certificado de embaixadora.
A mulher mais bonita do mundo mostrou sua determinação ao "chamar a atenção sobre o impacto da seca e a degradação do solo" e ao lembrar que "as regiões áridas não são zonas perdidas e podem ser salvas".
Essas áreas, onde vivem 38% da população mundial, são aquelas nas quais a seca e a erosão afetam a produtividade do solo, pondo em risco a sobrevivência de seus habitantes por falta de alimentos e água.
A ONU calcula que a degradação dessas áreas provoca uma perda de 12 milhões de hectares de terra produtiva por ano, onde seria possível colher 20 bilhões de toneladas de cereais.
— A cada minuto sem atuar, 23 hectares de terra são perdidos.
Sua apresentação foi em defesa da prevenção dessas regiões, que contêm 20% dos principais centros de diversidade de plantas e 30% das principais áreas de aves endêmicas.
A Miss Universo anunciou que, dentro de seu trabalho como embaixadora das terras áridas, visitará o Brasil em junho deste ano, durante a Rio+20, para pedir aos participantes que entrem em acordo sobre medidas para baixar a um "índice líquido zero" a degradação de terras.
Gnacadja, por sua vez, disse que a conquista de "uma gestão sustentável do solo é a solução para evitar a degradação da terra e a desertificação", e por isso incentivou os governos a trabalhar para conseguir "uma mudança de paradigma" para as zonas áridas.
Além de Leila Lopes, a UNCCD também nomeou este ano embaixador das zonas áridas do planeta o economista da Universidade de Colúmbia (Nova York) e assessor da ONU, Jeffrey Sachs.
— Como Miss Universo, me sinto honrada em dar minha voz à uma causa como esta.
Ela falou durante coletiva de imprensa na sede central das Nações Unidas, em Nova York, onde o secretário-executivo da convenção da ONU para combater a desertificação (UNCCD), Luc Gnacadja, entregou à angolana o certificado de embaixadora.
A mulher mais bonita do mundo mostrou sua determinação ao "chamar a atenção sobre o impacto da seca e a degradação do solo" e ao lembrar que "as regiões áridas não são zonas perdidas e podem ser salvas".
Essas áreas, onde vivem 38% da população mundial, são aquelas nas quais a seca e a erosão afetam a produtividade do solo, pondo em risco a sobrevivência de seus habitantes por falta de alimentos e água.
A ONU calcula que a degradação dessas áreas provoca uma perda de 12 milhões de hectares de terra produtiva por ano, onde seria possível colher 20 bilhões de toneladas de cereais.
— A cada minuto sem atuar, 23 hectares de terra são perdidos.
Sua apresentação foi em defesa da prevenção dessas regiões, que contêm 20% dos principais centros de diversidade de plantas e 30% das principais áreas de aves endêmicas.
A Miss Universo anunciou que, dentro de seu trabalho como embaixadora das terras áridas, visitará o Brasil em junho deste ano, durante a Rio+20, para pedir aos participantes que entrem em acordo sobre medidas para baixar a um "índice líquido zero" a degradação de terras.
Gnacadja, por sua vez, disse que a conquista de "uma gestão sustentável do solo é a solução para evitar a degradação da terra e a desertificação", e por isso incentivou os governos a trabalhar para conseguir "uma mudança de paradigma" para as zonas áridas.
Além de Leila Lopes, a UNCCD também nomeou este ano embaixador das zonas áridas do planeta o economista da Universidade de Colúmbia (Nova York) e assessor da ONU, Jeffrey Sachs.
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