O HELENISMO
O
período helenístico iniciou-se em 323 a.C e se desenvolveu até 30 a.C. Era a
concretização de um objetivo de Alexandre “o grande” que visava difundir a
cultura grega em territórios conquistados. Seus reinos foram incorporados ao
que futuramente seria o Império Romano.
A
ciência helenística obteve grande desenvolvimento. Na medicina, Erasístrato
iniciou a fisiologia destacando os vasos sanguíneos e a circulação sanguínea.
Na arte, somente os ricos e os soberanos podiam apreciá-la. Apresentava formas
orientais onde evidenciavam o patético e o teatral juntamente com o idealismo
clássico.
A
literatura helenística apresentava muitas obras, mas infelizmente foram
perdidas restando apenas alguns de seus fragmentos.
ANTECEDENTES
A
Grécia viveu seu momento de maior esplendor cultural no século V a.C.,
particularmente a cidade de Atenas. Foi o Século de Ouro ou Século de Péricles.
Época de apogeu da democracia, a cidade combinou guerra e desenvolvimento.
Contraditoriamente esse século foi marcado por inúmeras guerras, que viram
nascer e ruir o imperialismo de Atenas, Esparta e Tebas sucessivamente, esse
último já no século IV a.C.
As
constantes guerras que envolveram as cidades gregas foram responsáveis por
grande mortalidade, gastos e destruição, enfraquecendo o "mundo
grego" e conseqüentemente, facilitando as invasões estrangeiras. A
conquista do território grego pelos macedônios combinou a decadência grega e a
ascensão do Reino de Felipe II
A
história não dá importância para o Reino da Macedônia. Formado a partir do
século VIII a.C. ocupou principalmente as regiões de planícies ao norte da
Grécia, vivendo principalmente da agricultura e pastoreio, uma vez que o
controle ateniense das regiões costeiras forçou os governantes macedônios a se
concentrarem na unificação dos planaltos e planícies da Macedônia, tarefa
completada por Amintas III, que reinou de 389 a 369 a.C. os dez anos seguintes
foram marcados por crises internas, com a rebelião da nobreza territorial
contra o poder central.
Em
359 a.C., Filipe II sucedeu a Perdicas III no trono macedônio. Depois de
restabelecer e até ampliar as fronteiras do país, consolidou-as mediante o
estabelecimento de colônias e apoderou-se da região mineira de Pangeu, onde
conseguiu o ouro necessário para cunhar sua própria moeda. Dessa maneira atraiu
a nobreza e ao mesmo tempo organizou uma poderosa estrutura militar,
responsável pela conquista dos territórios gregos, com a vitória na Batalha de
Queronéia em 338 a.C. Felipe II foi assassinado no ano seguinte e o sucedeu seu
filho, Alexandre III.
ASPECTOS DA CULTURA HELENÍSTICA
Alexandria,
no Egito, com 500.000 habitantes, tornou-se a metrópole da civilização
helenística. Foi um importante centro das artes e das letras, e a própria
literatura grega tem uma fase chamada "alexandrina". Lá existiram as
mais importantes instituições culturais da civilização helenística: o Museu,
espécie de universidade de sábios, dotado de jardim botânico, zoológico e
observatório astronômico; e a biblioteca, com 200.000 volumes, salas de
copistas e oficinas para preparo do papiro.
Do
ponto de vista cultural, o período compreendido entre 280 e 160 a.C. foi
excepcional. Tiveram grande desenvolvimento a história, com Políbio; a
matemática e a física, com Euclides, Eratóstenes e Arquimedes; a astronomia,
com Aristarco, Hiparco, Seleuco e Heráclides; a geografia, com Posidônio; a
medicina, com Herófilo e Erasístrato; e a gramática, com Dionísio Trácio. Na
literatura, surgiu um poeta extraordinário, Teócrito, cujas poesias idílicas e
bucólicas exerceram grande influência. O pensamento filosófico evoluiu para o
individualismo moralista de epicuristas e estóicos, e as artes legaram à
posteridade algumas das obras-primas da antigüidade, como a Vênus de Milo, a
Vitória de Samotrácia e o grupo do Laoconte. À medida que o cristianismo
avançava, a civilização helenística passou a representar o espírito pagão que
resistia à nova religião. O espírito grego não desapareceu com a vitória dos
valores cristãos; seria, doze séculos depois, uma das linhas de força do
Renascimento.
O
PERÍODO HELENÍSTICO
O
periodo helenistico (do grego, hellenizein – "falar grego",
"viver como os gregos") aconteceu no periodo da história da Grecia e
da parte do Oriente Médio copreendido entre a morte de Alexandre o Grande em
323 a.C e a anexação da península grega e ilhas por Roma em 147 a.C..
Caracterizou-se pela difusão da civilização grega numa vasta área que se
estendia do mar Mediterrâneo oriental à Ásia Central. De modo geral, o
helenismo foi a concretização de um ideal de Alexandre: o de levar e difundir a
cultura grega aos territórios que conquistava. Foi naquele período que as
ciências particulares tiveram seu primeiro e grande desenvolvimento. Foi o
tempo de Euclides e Arquimedes. O helenismo marcou um período de transição para
o domínio e apogeu de Roma.
O
período helenístico é caracterizada principalmente por uma ascensão da ciência
e do conhecimento. A cultura essencialmente grega se torna dominante nas três
grandes esferas atingidas pelo Helenismo, a Macedônia, a Síria e o Egito. Mais
tarde, com a expansão de Roma, cada um desses reinos será absorvido pela nova
potência romana, dando espaço ao que historicamente se demarca como o final da
Antiguidade. Antes disso, porém, os próprios romanos foram dominados pelos
gregos, submetidos ao Helenismo, daí a cultura grega ser depois perpetuada pelo
Império Romano.
Agora
não havia mais limites entre os diferentes territórios, as diversas culturas e
religiões. Antigamente cada povo cultuava seus próprios deuses, mas com a
difusão da cultura grega tudo se transforma em um grande caldeirão sincrético,
no qual misturam-se as mais variadas visões religiosas, filosóficas e
científicas. Alexandria era o grande centro da cultura helenística, especialmente
no campo das artes e da literatura.
Entre
os alexandrinos floresceram as mais significativas edificações culturais deste
período – o Museu, que englobava o Jardim Botânico, o Zoológico e o
Observatório Astronômico; e a famosa biblioteca de Alexandria, que abrigava
pelo menos 200.000 livros, salas nas quais os copistas trabalhavam ativamente e
oficinas direcionadas para a confecção de papiros. Outro núcleo cultural
importante foi o de Antioquia, capital da Síria, localizado próximo à foz do
rio Orontes, em pleno Mediterrâneo.
A
era helenística conheceu o incrível progresso da história, com destaque para
Polibius; a ascensão da matemática e da física, campos nos quais surgem
Euclides e Arquimedes; o desenvolvimento da astronomia, da medicina, da geografia
e da gramática. A literatura conhece o apogeu com o poeta Teocritus, que
prepondera especialmente na poesia idílica e bucólica.
Na
filosofia despontaram quatro correntes filosóficas voltadas para a descoberta
da fórmula da felicidade: os cínicos, que cultivavam a idéia de que ser feliz
dependia de se liberar das coisas transitórias, até mesmo das inquietações com
a saúde; os estóicos e os epicuristas, que acreditavam em um individualismo
moral; e o neoplatonismo, movimento mais significativo desta época, inspirado
pelos pré-socráticos Demócrito e Heráclito.
Nas
artes sobressaíram alguns clássicos da Era Antiga, como a Vênus de Milo,
Vitória de Samotrácia e o grupo do Laocoonte. Religiosamente pode-se dizer que
o Helenismo era a contraposição pagã à nova religião que dominaria o cenário
histórico a partir da preponderância de Roma, o Cristianismo.
CONCLUSÃO
Morto
aos 33 anos, Alexandre não deixou um herdeiro direto para o trono macedônio.
Isso favoreceu a disputa entre os principais generais que lideravam os
exércitos do Império Alexandrino. Ao final da disputa, os territórios acabaram
sendo divididos entre os generais Antígono, Ptolomeu e Seleuco. O processo de
desintegração enfraqueceu militarmente esses novos reinos, que acabaram
conquistados, nos século II e I a.C., pelos romanos.
FONTE:
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