Cinco perguntas que nenhum protestante consegue responder
(mas qualquer católico consegue)
Revirando meus papéis, encontrei um pequeno panfleto
apologético de autoria de Carlos Ramalhete, que imprimi em 2001. Ele é bem
interessante e, por isso, vou reproduzi-lo (com pequenas modificações).
Cinco perguntas que nenhum protestante consegue responder
(mas qualquer católico consegue)
1 – Por favor, diga-me uma razão para aceitar a Bíblia que
um muçulmano não poderia usar para considerar o Corão inspirado por Deus?
Nós, católicos, aceitamos a Bíblia como Palavra de Deus
porque a Igreja que Cristo fundou e confiou a Pedro (Mateus XVI, 18), e que é a
Coluna e Firmamento da Verdade (I Timóteo III, 15), diz que a Bíblia é a
Palavra de Deus. Como dizia Santo Agostinho, “creio nos Evangelhos porque a
Santa Madre Igreja me diz para crer neles”.
2 – Por favor, diga-me porquê você aceita apenas uma parte
da Bíblia (afinal, a lista de livros que compõem o Novo e o Antigo Testamento
foi determinada ao mesmo tempo – aliás, junto com o título de Mãe de Deus para
Nossa Senhora – e você aceita apenas parte do Antigo Testamento), e com que
autoridade o faz?
Nós, católicos, aceitamos a Bíblia em sua íntegra porque a
lista de livros que a compõem foi definida em 397 d.C., sob a autoridade do
Sucessor de Pedro, o Papa São Damaso I.
3 – Por favor, diga-me porque a Bíblia teria precisado de
quase 1.600 anos para ser entendida corretamente, se ela é teoricamente algo
que qualquer um pode entender?
Nós, católicos, sabemos que a Bíblia não é algo que qualquer
um pode ler e entender sem ajuda (II Pedro III, 16; Atos VIII, 31), e sabemos
que Cristo confiou a São Pedro, o primeiro Papa, a tarefa de tomar conta de Seu
rebanho, a Igreja (João XXI, 15-17). Nós seguimos o que os sucessores de Pedro
nos transmitiram.
4 – Por favor, explique como alguém pode saber se entendeu a
Bíblia corretamente, se só pode confiar na Bíblia e em mais nada; afinal,
existem mais de 30.000 seitas protestantes no mundo, cada uma entendendo a
Bíblia de maneira diferente e todas achando que estão certas.
Nós, católicos, sabemos que é a Igreja que Cristo fundou e
confiou a São Pedro (Mateus XVI, 18), e que é a Coluna e Firmamento da Verdade
(I Timóteo III, 15), quem tem a missão de ensinar (Mateus XXVIII, 19), e que as
Escrituras não devem sofrer interpretação particular (II Pedro II, 20), pois
quem o faz comete erros que o conduzem à perdição (II Pedro III, 16). Assim,
sabemos que a explicação feita pela Igreja está certa, e está errada qualquer
interpretação diferente desta.
5 – Por favor, prove usando apenas a Bíblia que ela é o que
você considera que ela seja (isto é, a única fonte da Verdade Revelada,
composta pelos livros que você aceita, todos eles e só eles). Claro que todo
mundo sabe que a Bíblia é Palavra de Deus, boa para o ensino, etc. e tal, mas,
por favor, tente provar que ela é a única fonte de Palavra de Deus, composta
pelos livros que você aceita, todos eles e só eles.
Ao contrário dos protestantes, que acreditam na heresia
chamada Sola Scriptura, segundo a qual apenas a Bíblia é a Palavra de Deus, os
católicos sabem que além da Bíblia, que não tem toda a Palavra de Deus e não
está completa (João XX, 30-31; XXI, 25; II Tessalonicenses II, 14), há ainda a
Santa Tradição que deve ser segujida ( I Coríntios XI, 2; Gálatas I, 14; II
Tessalonicenses II, 15; III, 6; I Timóteo VI, 20; II Timóteo I, 13; II, 2;
etc.). O próprio São Paulo, em Atos XX, 35, cita palavras de Cristo que não
estão em nenhum dos Evangelhos, dizendo aos bispos de Éfeso que eles devem
lembrar-se delas. Sabemos ainda que os livros que compõem a Sagrada Escritura
são os que a Igreja determinou em 397 d.C., mais de mil anos antes dos
primeiros protestantes arrancarem sete livros de suas bíblias em 1517 d.C.
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